quinta-feira, 20 de setembro de 2018
7 motivos para ler para uma criança
A leitura é parte fundamental da vida de um ser humano. Desde a "idade da pedra" o ser humano utiliza símbolos para registrar momentos e se comunicar. O que parece uma atividade extremamente comum para alguns, pode ser um verdadeiro pesadelo para outros. A leitura é aprendida na infância (pelo menos, é o indicado), mas nem sempre cria-se o hábito de leitura, fato que gera problemas futuros e muitas vezes pode prejudicar não só a vida social, como também a escolar e profissional. A fase ideal para consolidar o hábito de leitura é na primeira fase da vida. Confira 7 motivos para incentivar uma criança a ler.
1. Ensina e estimula:
É recomendado que leia-se para a criança desde bebê, embora a mesma não entenda o conteúdo do texto, a familiarização do livro é essencial, para que futuramente a criança não ache que ler seja uma atividade chata. Separe um momento do dia em que a criança esteja menos agitada e leia para ela. Escolha livros com poucas palavras, dando prioridade as ilustrações. Mostre a criança cada ilustração dizendo o nome dos personagens e objetos. Apresente a ela novas figuras, ensine. Crianças são naturalmente curiosas e gostam de aprender. Esse estimulo desenvolve não só a vontade de ler, como também a percepção sobre as coisas.
2. Desperta a criatividade:
Quando lemos acabamos entrando em uma realidade, muita vezes, bem diferente da nossa. Ao ler descrições de lugares, personagens e objetos, automaticamente imaginamos como eles seriam. Os livros nos proporcionam inúmeras maneiras de imaginarmos cada coisa, estimulando o cérebro. Crianças criativas desenvolvem melhor algumas atividades, se expressam de forma mais clara e aprendem a criar suas próprias histórias.
3. Melhora a fala e a escrita:
Quem lê bem, escreve bem e fala bem. Não existe outra forma de aprender palavras senão lendo-as. A leitura amplia o vocabulário e melhora a escrita. É interessante encorajar as crianças a perguntarem ou pesquisarem o significado de palavras que elas não conhecem, assim o aprendizado é mais prazeroso e acontece naturalmente.
4. Ensina a se colocar no lugar dos outros:
Empatia tem sido a palavra da década. Quando lemos uma obra, lemos também como os personagens se sentem. Entendemos melhor sobre dor, perda, amor e vários outros sentimentos. Quantas vezes nos colocamos na pele do protagonista e sentimos todas as suas dores? Entender que as pessoas são diferentes e têm sentimentos diferentes é extremamente importante para os pequenos, até mesmo para que eles consigam entender seus próprios sentimentos.
5. Estimula a concentração:
É preciso concentração para saber como termina a historinha. Será essa mesma concentração que o ajudará com atividades escolares, mais tarde com provas e vestibulares.
6. Interpretação de texto:
Pesquisas apontam que apenas 8% dos brasileiros com idade para trabalhar têm a capacidade de interpretar texto. Isso é, não só ler, mas compreender o texto e tirar suas próprias conclusões. As redes sociais são o exemplo perfeito para essa situação - muitas pessoas que não entendem os posts por falta de interpretação, acabam tirando conclusões distorcidas do assunto. A leitura frequente auxilia o indivíduo a pensar, refletir e concluir a história. Não há fase melhor da vida para aprender a pensar, senão na infância. Crianças que têm capacidade de interpretação serão adultos com facilidade de aprendizado.
7. Conhecimento não ocupa espaço:
Quando a leitura é um hábito e não uma obrigação, é prazeroso aprender. A curiosidade que temos na infância pode nos agregar conhecimentos para a vida toda. De um folheto de super mercado a uma revistinha da turma da Mônica, há informação. Onde há informação, há aprendizado. Quando mais se lê, mais se aprende. Conhecimentos gerais são acumulados ao longo da vida e proporcionam ao ser humano socializar, sabendo conversar sobre diversos assuntos.
terça-feira, 18 de setembro de 2018
Chuta Que É Carma! - Vanessa Bosso.
Título: Chuta Que É
Carma!
Autor(a): Vanessa Bosso
Editora: Astral Cultural
Páginas: 246
Ano de lançamento: 2016 - 1º edição.
Siponse: Clara acaba de
terminar um namoro longo. Só isso já seria motivo para ela estar bem chateada,
mas, para completar o drama, o cretino fez questão de levar embora todos os
móveis do apartamento dela. Arrasada e certa de que não nasceu para ser feliz,
Clara convida sua melhor amiga para uma viagem espiritual ao Peru. Em meio a
rituais de meditação, trilhas místicas e comprinhas (já que ninguém é de
ferro), ela reencontra um amor do passado que só lhe trouxe dor de cabeça. Em
Chuta que É Carma!, você vai descobrir o que os deuses reservaram para o
destino de Clara — e se convencer de que ignorar o futuro pode ser bem
divertido. Da mesma autora de O Homem Perfeito.
Sobre a autora: Best-seller
da Amazon, Vanessa Bosso é autora de diversos gêneros literários e tem mais de 15 obras
publicadas. Nesse universo, o chicklit é o estilo que corre em suas veias e a
mantém acordada madrugada adentro até que a inspiração se esgote.
A obra Chuta
Que É Carma! é mais um livro da tag #valorizandonacionais. O comprei
na Bienal Internacional do Livro, que aconteceu em setembro do ano passado. A capa
me chamou atenção principalmente pelas cores e os desenhos super bonitos, mas
com certeza a Sinopse que me ganhou.
Com linguagem fácil e muito
divertida, a obra relata a vida de Clara, que aos 35 anos, coleciona decepções
amorosas - a gente te entende, Clarinha.
Após ter todos seus pertences roubados pelo ex-namorado babaca, a
moça recruta sua melhor amiga, Patty, para uma viagem, no intuito de esfriar a
cabeça e esquecer tudo o que passou. No entanto, a viagem que deveria ser calma
e tranquila, vira uma verdadeira aventura, passando do Peru a um cruzeiro
exclusivo para solteiros.
Em meios a muitas confusões,
Clara tenta descobrir não só o que fez para merecer tantas frustrações, mas
também busca a aprovação interna. O carma de Clara parece nunca deixa-la, mas a viagem e os
conselhos de sua melhor amiga podem fazer com que Clara finalmente encontre o
amor de sua vida.
"Desde que nasci, as
coisas parecem dar errado, principalmente no quesito relacionamentos amorosos.
Meu anjo cupido é sem noção, e essa, sem dúvida, é a grande frustração da minha
existência"
Pensem em um livro que faça o leitor rir do
início ao fim: é esse. O tipo de livro que te prende mais a cada página. Desde o
início já sentimos as dores da personagem, nos levando a criar proximidade e
apego. Eu simplesmente devorei o livro, me envolvi na história e fiquei desesperada
com o fim.
Felizmente, a continuação "Agarra Que É Amor!", onde
saberemos o que acontecerá com Clara e Paty, já está a venda também na Amazon e
na Saraiva. A Autora Vanessa Bosso, nos enviou um
exemplar juntamente com mais uma de suas obras, intitulada "A
Aposta".
"Chuta Que É Carma!", se tornou meu
livro nacional favorito. Não vejo a hora de ler "Agarra Que É Amor!"
(vim do futuro para dizer que a resenha dele tá aqui, ó!) e contar tudinho em
uma nova resenha!
Agradeço a autora (maravilhosa!!!) pela parceria
e por enviar os livros com tanto carinho. Amei <3 Essas e outras obras vocês encontram também no Instagram da autora: @vbosso.
Até a próxima resenha. Bjxxxx
Resenha: Assassinato no Expresso Oriente - Agatha Christie.
Título: Assassinato no
Expresso Oriente.
Autora: Agatha Christie
Número de páginas: 274.
Editora: L&PM
POCKET
Edição: 2014.
Edição: 2014.
Onde comprar: Saraiva e Amazon.
Sinopse: É perto da meia-noite quando a
neve acumulada sobre os trilhos interrompe a jornada do Expresso Oriente, o
mais famoso e luxuoso trem de passageiros do mundo, que liga a Ásia à Europa. A
bordo, milionários, aristocratas, empregados – e um assassino. Porém, no mesmo
vagão encontra-se ninguém menos que Hercule Poirot. Caberá ao meticuloso
detetive investigar todos os passageiros e descobrir a identidade do ousado
criminoso. Christie propõe um fascinante enredo nos moldes do clássico
subgênero do “locked room” (“mistério do quarto fechado”), em que o crime
ocorre num local isolado, e a suspeita recai sobre todos os presentes.
Publicado em 1934, o romance foi levado com estrondoso sucesso ao cinema pelo
diretor Sidney Lumet em 1974, com Albert Finney, Lauren Bacall, Sean Connery,
Jacqueline Bisset e Ingrid Bergman no elenco – até hoje uma das mais aclamadas
adaptações jamais feitas de um clássico da literatura de mistério.
O livro é
dividido em três partes.
1. Os fatos;
2. Os depoimentos;
3. Hercule Poirot senta-se para pensar.
Hercule
Poirot é um detetive que não fica atrás do famoso Sherlock Holmes. Quando um
passageiro do Expresso Oriente é encontrado morto a facadas, cabe a ele
identificar o criminoso que cometeu o assassinato.
Enquanto na
primeira parte do livro conhecemos alguns dos personagens, o local do crime e o
ambiente onde se desenrola a trama, o detetive embarca de Istambul com destino
a Londres.
Na segunda
parte do livro, todos os passageiros do trem são ouvidos por Poirot. Conhecemos
não só as personalidades e as diversas nacionalidades dos passageiros, como também observamos as diferentes técnicas que o detetive aplica, de acordo com
cada envolvido. Achei muito interessante a autora ter criado e aplicado essas
abordagens, proporcionando o autor a entender a linha de raciocínio de Poirot,
sem que houvesse uma explicação das atitudes do próprio personagem.
“O impossível não pode
ter acontecido. Consequentemente, o impossível é possível, a despeito das
aparências.”
A terceira
parte é com certeza a mais relevante. Depois de lermos todos os depoimentos dos
passageiros – sobre onde estavam e o que faziam durante a noite do assassinato –
criamos conclusões, porém o enredo da várias reviravoltas que nos fazem
repensar. A solução do caso? Realmente surpreendente...
Apesar de
sempre ter ouvido falar de Agatha Christie, esse foi meu primeiro contato com a
rainha do crime. Com personagens extremamente bem construídos, Christie
desenvolve uma história rápida, fluída, que prende o leitor com facilidade.
Uma
singularidade que me chamou atenção na escrita da autora, foi o fato da
narrativa ser muito objetiva. Toda a história é contada sem a famosa “encheção
de linguiça”, algo que observo muito em livros de mesmo gênero.
O livro tem
poucas páginas e é encontrado em várias edições. A minha é a Pocket – também
conhecida como “versão de bolso” – e me atendeu perfeitamente, apesar do
tamanico.
Gostei
muito do tipo do exemplar e com certeza lerei mais obras da Agatha Christie.
Já estou ansiosa para desvendar mais mistérios!
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de nos acompanhar nas redes sociais:
@thataressacaliteraria
e @ressacaliteraria_ no Instagram;
@resscaliter
no twitter.
Bjxx, até a
próxima resenha!
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Harry Potter e a Criança Amaldiçoada - J.K Rowling
Título: Harry Potter
e a Criança Amaldiçoada
Autor(a): J.K Rowling; Jack Thorne
e John Tiffany
Editora: Rocco
Páginas: 352
Ano de lançamento: 2016 - 1º edição.
Onde comprar: Saraiva , Amazon e Lojas Americanas
Sinopse: Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora
que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia,marido e pai de
três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se
recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de
um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se
fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade:
às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.
Ansiosamente
aguardado por milhões de fãs, o oitavo livro da saga de maior sucesso de todos
os tempos chega às livrarias de todo o Brasil no dia 31 de outubro, em edições
brochura e capa dura. Harry Potter e a criança amaldiçoada é a edição impressa
do roteiro de ensaio da peça escrita por J.K. Rowling em parceria com Jack Thorne
e John Tiffany, que está em cartaz em Londres e sepassa 19 anos após os
acontecimentos narrados em Harry Potter e as Relíquias da Morte.
A Criança amaldiçoada começa
exatamente onde Relíquias
da Morte termina, na Estação King's Cross. Harry,
Gina, Rony e Hermione despedem-se de seus filhos, que estão indo para Hogwarts.
Para um fã de Harry Potter é fácil lembrar do diálogo de Harry com seu filho do
meio, Alvo. O menino está receoso em ir para Hogwarts e acabar sendo escolhido
pelo chapéu seletor, para ser aluno da Sonserina, uma das casas da escola. No
entanto, a história em si só começa a desenrolar alguns anos depois, quando
Alvo já está no quarto ano da escola.
É extremamente nostálgico voltar a Hogwarts através da leitura,
depois de tanto tempo. Apesar de Alvo Severo ser o protagonista, nosso amado
trio de amigos tem presença forte no enredo, ao lado de Gina e - pasmem - Draco
Malfoy.
Achei o livro muito interessante, até melhor do que eu
imaginava. É possível encontrar referências de personagens da saga, como
citações de Sírius e Dumbledore, o que nos da ainda mais a sensação de voltar
ao mundo bruxo. O livro cita em diversas partes as profissões de Harry e seus
amigos, nos contando mais um pouco sobre a vida que cada um levou após a guerra
de Hogwarts. Além disso, muitas revelações do passado são feitas em decorrer
das páginas, descobertas que provavelmente nenhum leitor teria feito. Eu,
pessoalmente, fiquei estupefata com o final hahaha.
É válido lembrar que o livro é um exemplar do roteiro da peça
teatral Harry
Potter and the cursed child, por isso, não é diagramado como um livro literário normal. As
páginas contém poucas falas, além de informações e detalhes moderados. Isso
devido a ser tratar de uma peça, que além do tempo curto, não necessita de
narração e explicação, já que diferente dos livros convencionais, é um meio
quente - audiovisual.
Assim como todos os livros da saga Harry Potter, A Criança
Amaldiçoada é composto por ironia, diálogos engraçados, provações de amizade e
muito amor. Leitura indispensável para quem acompanhou Harry por todos esses
anos. Por mim, poderiam fazer um livro para cada filho e sobrinho hahaha. Bjx!
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