Título: Assassinato no
Expresso Oriente.
Autora: Agatha Christie
Número de páginas: 274.
Editora: L&PM
POCKET
Edição: 2014.
Edição: 2014.
Onde comprar: Saraiva e Amazon.
Sinopse: É perto da meia-noite quando a
neve acumulada sobre os trilhos interrompe a jornada do Expresso Oriente, o
mais famoso e luxuoso trem de passageiros do mundo, que liga a Ásia à Europa. A
bordo, milionários, aristocratas, empregados – e um assassino. Porém, no mesmo
vagão encontra-se ninguém menos que Hercule Poirot. Caberá ao meticuloso
detetive investigar todos os passageiros e descobrir a identidade do ousado
criminoso. Christie propõe um fascinante enredo nos moldes do clássico
subgênero do “locked room” (“mistério do quarto fechado”), em que o crime
ocorre num local isolado, e a suspeita recai sobre todos os presentes.
Publicado em 1934, o romance foi levado com estrondoso sucesso ao cinema pelo
diretor Sidney Lumet em 1974, com Albert Finney, Lauren Bacall, Sean Connery,
Jacqueline Bisset e Ingrid Bergman no elenco – até hoje uma das mais aclamadas
adaptações jamais feitas de um clássico da literatura de mistério.
O livro é
dividido em três partes.
1. Os fatos;
2. Os depoimentos;
3. Hercule Poirot senta-se para pensar.
Hercule
Poirot é um detetive que não fica atrás do famoso Sherlock Holmes. Quando um
passageiro do Expresso Oriente é encontrado morto a facadas, cabe a ele
identificar o criminoso que cometeu o assassinato.
Enquanto na
primeira parte do livro conhecemos alguns dos personagens, o local do crime e o
ambiente onde se desenrola a trama, o detetive embarca de Istambul com destino
a Londres.
Na segunda
parte do livro, todos os passageiros do trem são ouvidos por Poirot. Conhecemos
não só as personalidades e as diversas nacionalidades dos passageiros, como também observamos as diferentes técnicas que o detetive aplica, de acordo com
cada envolvido. Achei muito interessante a autora ter criado e aplicado essas
abordagens, proporcionando o autor a entender a linha de raciocínio de Poirot,
sem que houvesse uma explicação das atitudes do próprio personagem.
“O impossível não pode
ter acontecido. Consequentemente, o impossível é possível, a despeito das
aparências.”
A terceira
parte é com certeza a mais relevante. Depois de lermos todos os depoimentos dos
passageiros – sobre onde estavam e o que faziam durante a noite do assassinato –
criamos conclusões, porém o enredo da várias reviravoltas que nos fazem
repensar. A solução do caso? Realmente surpreendente...
Apesar de
sempre ter ouvido falar de Agatha Christie, esse foi meu primeiro contato com a
rainha do crime. Com personagens extremamente bem construídos, Christie
desenvolve uma história rápida, fluída, que prende o leitor com facilidade.
Uma
singularidade que me chamou atenção na escrita da autora, foi o fato da
narrativa ser muito objetiva. Toda a história é contada sem a famosa “encheção
de linguiça”, algo que observo muito em livros de mesmo gênero.
O livro tem
poucas páginas e é encontrado em várias edições. A minha é a Pocket – também
conhecida como “versão de bolso” – e me atendeu perfeitamente, apesar do
tamanico.
Gostei
muito do tipo do exemplar e com certeza lerei mais obras da Agatha Christie.
Já estou ansiosa para desvendar mais mistérios!
Não esqueça
de nos acompanhar nas redes sociais:
@thataressacaliteraria
e @ressacaliteraria_ no Instagram;
@resscaliter
no twitter.
Bjxx, até a
próxima resenha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário